23 janeiro 2015

Destino: Austrália

Por 
GUSTAVO LIMA
Jornalista
Sydney - AUSTRÁLIA
limao.azevedo@gmail.com 








DESTINO: AUSTRÁLIA
Entenda porque a terra dos cangurus é a melhor opção para o seu intercâmbio

A Austrália é um dos principais destinos para estudantes quando o assunto é intercâmbio. Dos 23 milhões de cidadãos, cerca de 47% são ou descendem diretamente de estrangeiros. Mais de 260 idiomas são falados em todo o país – sendo os mais comuns inglês, mandarim, italiano, árabe, cantonês e grego. Tal pluralidade cultural, o clima semelhante ao brasileiro e a expansão do mercado de educação também acabam favorecendo a escolha dos alunos tupiniquins.

Com a globalização, a necessidade de experiência no exterior, a fluência da língua inglesa e a maleabilidade na hora de abordar diferentes culturas tornaram-se habilidades obrigatórias no currículo. Porém, aproveitar a experiência ao máximo significa traçar um plano e segui-lo da melhor maneira possível.

“Quando eu cheguei aqui vi que eu poderia aproveitar a oportunidade melhor”, conta Hugo Bezerra, diretor da agência de intercâmbio Good Day Oz. “Muitos alunos, por exemplo, compram pacotes de ensino sem antes entender como a experiência pode ser aplicada em seus planos”, explica.

Da vontade de auxiliar brasileiros a aproveitarem sua estadia no país é que nasceu a Good Day OZ. “A nossa missão é tratar o objetivo das pessoas como um projeto. Se você quiser fazer uma faculdade, voltar para o Brasil falando inglês ou alcançar a residência, nós traçamos o plano juntos e focamos no resultado”, diz Hugo.

GOOD DAY, MATE
Em junho de 2010 nasceu a ideia de uma agência de intercâmbio que pudesse ser flexível às vontades dos estudantes. “De 2006 até 2008 eu trabalhei na indústria de educação. Depois deste período, dediquei para desenvolver um sistema que atendesse aos alunos.”, comenta Hugo. 

A possibilidade de trabalhar legalmente na Austrália (Estudantes podem trabalhar 40 horas quinzenais e tempo integral durante as férias) é um dos grandes atrativos para os estudantes do mundo inteiro. Tal facilidade criou um boom no mercado de educação. De acordo com o diretor, “a demanda por cursos é grande”. Por isso, o foco da empresa é “usar abordagens e pacotes de ensino diferentes para ajudar os alunos a concluírem seus objetivos”.

Hugo Bezerra
”Usamos abordagens e pacotes de ensino diferentes 
para ajudar os alunos a concluírem seus objetivos”

Além da assessoria na hora de escolher a instituição que melhor serve aos estudantes, a agência também se compromete a auxiliar na abertura da conta bancária, a preencher toda a burocracia e a indicar os principais cursos para facilitar a procura por um trabalho. Pacotes de viagem também podem ser comprados por meio da agência.

Para o diretor, a diferença está no vínculo criado com os alunos. “Nós tentamos manter contato com todos que servimos. A Good Day Oz cresceu por conta do boca a boca, por conta do nosso serviço”, diz.

GRADUAÇÃO E OPORTUNIDADES
O paulistano Flávio Ferreira é um exemplo de brasileiro que decidiu fazer a graduação na Austrália. Depois de cursar 2 anos de jornalismo no Brasil, começou o curso de filosofia em Sydney. “A diferença na metodologia de ensino é gigante. Enquanto no Brasil existem restrições sobre que matéria fazer, na Austrália há mais liberdade e opção”, disse.
Em muitas universidades, as aulas, mesmo sendo integrais, acontecem de 3 a 4 vezes por semana. Mas, de acordo com Flávio, isso não significa que o trabalho do estudante é fácil. “Mesmo com uma carga horária de cerca de 3 horas por semana em cada matéria, é complicado. A responsabilidade fica toda com o aluno que, mais do que estudar, precisa aprender a administrar os estudos de forma eficaz e objetiva”, explica.

Para quem sonha com a graduação na Austrália, uma boa notícia: é possível fazer um pacote estudantil com direito a 4 anos de visto. “No primeiro ano o aluno se dedica ao inglês, a alcançar um bom nível de escrita e se adaptar ao país”, explica Hugo. Depois desse período, o aluno passa cerca de 3 anos fazendo o curso. “Uma coisa bacana é que, depois de uma graduação de, no mínimo, 2 anos o aluno tem direito ao Temporary Graduate visa, o “485”, diz o diretor.

O visto dá ao aluno recém-graduado a permissão de trabalhar na Austrália por 2 anos. Vale lembrar que, sem essa condição, brasileiros não são aptos a receberem vistos de trabalho. “Além das oportunidades, esse pacote também possui menos burocracia e a resposta é mais rápida do que seria para uma aplicação comum”, explica Hugo. 

Para Flávio, a graduação em outra cultura pode influenciar no desenvolvimento do aluno. “A formação em inglês possibilita ao estudante a embarcar na era da globalização, onde fronteiras são inexistentes para quem consegue se comunicar em outras línguas. O inglês, sendo uma das principais línguas no mundo, serve como porta de entrada para as mais diversas oportunidades”,

A Austrália oferece não só oportunidades profissionais, mas também a chance de se desenvolver pessoal e culturalmente. “A todo momento existem festivais gratuitos na Austrália. Recentemente, o cantor brasileiro Seu Jorge fez um show em um parque público de Sydney. Existem também diversos museus, exposições e atividades que, para participar, basta querer”, comenta o diretor.


MOTIVAÇÃO
A primeira dica para ser bem sucedido na terra dos cangurus é se perguntar o porquê da decisão. “Antes de decidir viajar, o estudante precisa entender seus motivos para mudar de país. O porquê de aprender a língua e quanto tempo pretende ficar”, comenta.

O tempo é um fator a ser analisado. Se o estudante nunca estudou a língua, talvez seja interessante se programar para vistos maiores. “Muita gente que nunca aprendeu inglês acredita que ficará fluente em três meses. Isso é um erro. Se você nunca estudou, você vai precisar de pelo menos seis meses com a possibilidade de renovação”, explica Hugo.

De acordo com o diretor, quem pretende retornar ao Brasil também precisa ficar de olho no planejamento. “Ficar mais de um ano fora pode complicar seu retorno ao mercado de trabalho”, comenta. “Nesse caso, é importante dedicar o período de intercâmbio a cursos que acrescentem habilidades essenciais à sua carreira”, completa.

Independente do motivo, intercâmbio sempre agrega conhecimento aos alunos. “A universidade influenciou diretamente no desenvolvimento do meu inglês”, explica Flávio. “Eu me sentia capaz de acompanhar as aulas e fazer os trabalhos – mesmo com a dificuldade inicial. Com o tempo, lendo e escrevendo mais, participando de grupos de debates e apresentações individuais tudo ficou mais fácil”, completa.

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