04 julho 2014

Encomendas: levar ou não levar? Eis a questão

Por 
ANGELA BRETAS
Jornalista e escritora
Boca Raton - EUA
angelabretas@hotmail.com








ENCOMENDAS: LEVAR OU NÃO LEVAR?
EIS A QUESTÃO...

Um fato que já virou rotina para os residentes dos EUA quando estão com viagem marcada para o Brasil é receberem pedidos de encomendas; sejam de familiares ou amigos residentes no Brasil, ou mesmo dos que aqui residem e que aproveitam a comodidade e a economia. Estas pessoas sabem que os preços dos produtos importados, quando comprados na fonte, no caso nos EUA – são mais em conta, não pagam taxa de importação e além do mais há a mordomia de receberem seu produto pelas mãos de uma pessoa de confiança, sem problemas de extravio da mercadoria.

Entretanto há dois lados da mesma moeda: apesar de os interessados verem essa oportunidade como uma maneira de economizar ao encomendar seus “importados”, nem sempre os que estão de viagem marcada para o Brasil estão dispostos a levarem encomendas. Portanto dicas são válidas tanto para quem pede como para quem concorda em levar algo. Quando for pedir para algum amigo ou familiar para adquirir encomenda, não esqueça de considerar o peso, o valor e a disposição do condutor. Caso aceite levar algum pedido, tenha certeza de especificar o peso máximo, o que é concebível levar, o tamanho e o valor, para não chegar lá e ter surpresas inesperadas e constrangedoras. 


O QUE GOSTARIA DE ENCOMENDAR 
DOS EUA E RECEBER NO BRASIL?

Sérgio Moraes - Treinador de Cavalos – São Roque – SP: “O que mais eu gostaria de encomendar dos EUA são artigos para cavalos (freios, mantas, protetores e caneleiras etc.), botas, chapéus, DVDs em geral, eletrônicos, jeans Wrangler, e se fosse possível, café do Starbucks... mas para ser super sincero, o que eu mais gostaria mesmo era poder voltar a morar nos Estados Unidos. Estou aqui desde 2008 e não consigo mais me adaptar a isto aqui, morro de saudades da América”. 

Vania Bretas – 55 anos – Consultora Dilarouffe (Cosméticos Brasil) – Barbacena – MG: “Eu tenho preferência por perfumes e cosméticos. Tanto que encomendei via internet um Dermology, pena que não recebi”. 

Vanda Fátima Haut Alcantara – 44 anos – Agente de Viagem – Ariquemes – RO: “O que mais gosto de receber de encomenda é perfume importado, adoro!”


QUAL FOI O PEDIDO MAIS ESTRANHO QUE VOCÊ RECEBEU PARA 
LEVAR COMO ENCOMENDA?

Rodrigo Marianno – 42 anos – General Contractor – Fort Lauderdale: “Bom, tenho um grande amigo na Bahia, que quando soube que eu estava indo de férias ao Brasil, me ligou e encomendou uma “baby doll” – boneca inflável – para satisfazer seus desejos sexuais. Queria uma boneca americana. Levei, mas passei a maior vergonha quando, no aeroporto, revistaram minha mala. Fiquei com a cara no chão. Imagine ir para o Brasil e levar mulher de plástico!”

Maurício F. – 38 anos – Corretor de Imóveis – Boca Raton: “Concordei em responder porque prometeram não colocar meu último nome ou minha foto na revista. O que já me pediram para levar e que na hora fiquei sem jeito de dizer não, foi um gigantesco “water-pipe” – cachimbo de água para fumar baseado. O problema é que tive que me explicar na alfândega, além de ter que pagar peso extra da bagagem porque o cachimbo era muito grande e frágil. O pior é que meu amigo ficou tão doido com a encomenda que esqueceu de me pagar. Nunca mais me submeto a isso. Quando vou ao Brasil não aviso mais aos amigos... chego de surpresa!”  

Rui Moreira Frizzo – 44 anos – Empresário – Pompano Beach: “Bom, como vou ao Brasil frequentemente, meus parentes que lá residem aproveitam e me sobrecarregam de pedidos que variam entre eletrônicos e perfumes. Entretanto, minha última encomenda foi um pesadelo. Me pediram 12 latinhas de Dr.Pepper (refrigerante) porque lá não existe. Como é algo barato e fácil de encontrar, não hesitei em prometer que levaria. Entretanto, acho que com a pressão do avião as latinhas estouraram dentro da mala e arruinaram todas as minhas roupas e alguns presentes eletrônicos. Encomendas para o Brasil? Estou fora dessa!” 

Maria Aguinela Ferrazzo – 22 anos – Estudante da FAU: “Quando vou ao Brasil gosto de levar presentinhos para minhas primas que já residiram aqui. Só que na minha última experiência passei apertado porque resolvi levar Peanut Butter (elas adoram a geleia de amendoim daqui). Levei 10 vidros e a alfândega de lá me tomou tudo, não deixou eu passar e além do mais, tive que pagar uma multa porque levei mais de 10 unidades do mesmo produto. Achei um absurdo porque não paguei nem 50 dólares pelos produtos e mesmo assim tive que desembolsar mais de 300 reais de multa e ficar sem os produtos... Foi burrice minha, pois resolvi levar 10 unidades e aprendi a lição!” 

SAIBA COMO NÃO SER BARRADO NA ALFÂNDEGA NO BRASIL


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